Quantas pessoas você conhece que não atuam na sua área de formação acadêmica? Esse é um cenário comum que nos leva ao questionamento: por que as pessoas levam o curso até o final se não querem trabalhar na área?
Entrar em um curso pode ser motivado por uma ideia estereotipada da profissão ou por usar como referência alguém que já percorreu uma longa caminhada e atualmente é visto como bem sucedido, sem considerar ou /conhecer os desafios de anos de jornada profissional.
Lidar com o dia a dia de uma formação/graduação pode ser penoso quando não se tem muito interesse nas áreas de estudo, mas muitas pessoas levam adiante pensando que os estudos têm um prazo: a formatura. No entanto, ao se formarem e se depararem com o mercado de trabalho, torna-se necessário enfrentar a entrada e a manutenção da prática profissional. Muitas pessoas decidem ir para outra área, fazer outro curso e até mesmo empreender em algo que não necessita de formação.
O que motiva a mudança é a busca por algo que desperte interesse, que apresente desafio, que traga resultado compatível com as expectativas. Assim vemos a importância do autoconhecimento, do conhecimento de mercado, do conhecimento das profissões (além do estereótipo) e do reconhecimento de influências, pois a falha nesses pontos leva muitas pessoas a fazerem escolhas equivocadas no início de suas vidas profissionais.
Nenhuma jornada é isenta de desafios e obstáculos. É preciso estar preparado para enfrentar a resistência externa e as dúvidas internas que inevitavelmente surgirão. Esse enfrentamento se torna mais "leve" quando o caminho que estamos percorrendo faz sentido e está alinhado com nossas escolhas e objetivos.
Comments